...sei que os bezerros às vezes param
e me observam quando por sobre o muro de silêncio os contemplo -é quando uma súbita luz corta o tempo -depois nada mais acontece a não ser o delicado ruminar de bezerrosabsolvendo a tarde de metafísicas inúteisFernando Campanella, 1993Fotos por Fernando Campanella(Meu agradecimento a Leila Laderzi, minha grande amiga, pela criação do novo cabeçalho para o blog.)
Ótimo! E quanta metafísica inútil já tentaram infundir na natureza, já ensinava mestre Caeiro.
ResponderExcluirQue paisagens, hein! A primeira chega a lembrar um certo Cézanne.
Um abraço.
É, Marco Atonio, o mestre Caeiro sabia ouvir a natureza, longe dos ecos humanos. Mas há um grande dilema: ser natural seria negar o humano? Prefiro sentir que a poesia são momentos em que o natural se faz palavra em nós, evocando interstícios de toda uma construção mental.
ResponderExcluirObrigado pela presença, meu amigo. Fiquei feliz por teres apreciado as imagens também.
O blogue está lindo!
ResponderExcluirEste poema é maravilhoso, contido e simples.
Beijo
Quando uma súbita luz corta o tempo, procura-se outra luz...
ResponderExcluirUm beijo, Fernando.
Obrigado Ana e Graça , minha amigas de Portugal.
ResponderExcluirO poema desta postagem, Ana, foi feito em 93. Na semana passada tirei umas fotos que muito têm a ver com ele. Um trabalho iniciado em 93 e completado agora, bom, completado em termos, uma obra nunca está completa.
Uma súbita luz corta o tempo Graça, e eternidade cai como uma bênção sobre nós.
Maravilha!!
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