segunda-feira, 13 de agosto de 2012

BRASÃO DE ALMAS


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O sobronome X pertence a uma antiga família
de Portugal ou Espanha, ou sabe-se lá de onde.
É classificado como de origem "desconhecida".
Nomes de origem desconhecida dizem respeito
ao local incerto de onde saiu o progenitor da família,
(uma toca, uma gleba, ou uma vila perdida),
O sobrenome indica assim que
o portador original teria vindo de alguma região remota
sobre a qual o desconhecimento era absoluto.
O sobrenome tornou-se popular , espalhando-se por toda
a Península Ibérica. Em Portugal foi encontrada
uma das mais antigas referências a ele, é o registro
de Antonio X, assinante de um documento de vendas de
ovelhas numa certa paróquia próxima a Lisboa.Pesquisas estão em andamento
e este nome pode ter sido documentado muito antes do acima
mencionado. Portadores notáveis do sobrenome X foram:
Felipe X, famoso usurário, que em 1560 arruinou muitas almas
na aldeia em que vivia, levando pais de família
do desespero ao suicídio. Amador X, notável boêmio, citado
em 1540. Beberrão contumaz, amante de mulheres novas,
foi envenenado pela esposa, pobre mulher apaixonada, que
após o crime foi apedrejada até a morte, deixando nove filhos
à mercê de parentes próximos ou de alguma ordem mendicante.
Delfim X, um padre inquisidor, nascido em1590, obcecado por posições
e honrarias, perseguidor implacável de Judeus e Mouros, atormentado
por visões de demônios e bruxas. Ana X, tida como demente, apelidada
a louca do meio dia, nascida já no Brasil em 1835, católica de alto fervor,
que do nada, ou do tudo reservado, escandalizou a pequena cidade em que vivia,
exibindo-se nua, em pública praça, à luz do dia. Há também representantes
menos destacáveis da família, mas devem ter preferido o anonimato.

As armas descritas abaixo foram concedidas à família X
pelas autoridades apropriadas:

Brasão de armas: Fundo azul, estrela dourada, adagas de prata.
Tradução: azul denota verdade. Ouro indica nobreza. Prata
Simboliza pureza.

Timbre: uma águia de prata, simbolizando a grandeza
e o orgulho de uma raça.

(Texto por Fernando Campanella)