quarta-feira, 10 de setembro de 2014
SINE QUA NON
Ah, este instante na tarde
quando o sol bate seu ponto
e se despede
de um afugentar as sombras,
de mais um dia de claro ofício.
Pago pelos préstimos
ao operário sine qua non
com a moeda de meus sonhos,
um certo dourar de meus sentidos.
Logo à noite vou desejar
que no outro dia retorne,
que nunca me deixe sem seu brilho.
Posso então, a alma estendida, ressonar:
a luz, eu sei, em seu percurso também
me busca, e sempre haverá de me achar.
Fernando Campanella
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
UM HAIKAI
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