Foto by Fernando Campanella
O rio que corre por minha aldeia
são martins-pescadores
em odores do mundo,
são cílios cortados
em manchas lubrax.
Mas ainda leva o céu
na envergadura
ainda estende artéria
para o mar.
Nele posso sentar-me à margem
atirar uma pedra na água
em meus silêncios concêntricos
velejar.
são martins-pescadores
em odores do mundo,
são cílios cortados
em manchas lubrax.
Mas ainda leva o céu
na envergadura
ainda estende artéria
para o mar.
Nele posso sentar-me à margem
atirar uma pedra na água
em meus silêncios concêntricos
velejar.
Fernando Campanella
Eta, nosso velho e histórico Mandú, q foto linda!!! O poema retrata c fidelidade o q nele se passa, e a importância dessa artéria pela qual, corre os sangues de nossa terra! Beleza de poema, parabéns!!!
ResponderExcluirUma bela foto, e um texto de quem sabe velejar entre palavras.
ResponderExcluirSim, Antonio Carlos, importante artéria, não de grandes navegações como o Tejo, mas solene, digno, tão nosso. Grande abraço.
ResponderExcluirObrigado pela visita D'Angelo. Este poema é tão antigo e mereceu uma burilada. Mas conservo a forma mais antiga que é um pouco mais irreverente. Mas de qualquer forma é o nosso rio, tão poluído, tão maltratado, e ainda tão solene. Tão dignamente Mandú. Grande abraço.
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