Foto by Antonio Carlos Januário
Imagino
que saio a pescar a luz na tarde,
meu samburá a tiracolo,
antes que os deuses do dia
atrelem as carruagens
e o sol se incline
no abismo da memória.
Mudo as pedras.
Imagino, então,
Dona Lua,
por puro encanto,
até as franjas do infinito
tecendo um halo
e capturando estrelas
no encalço.
Imagino, imagino,
e deste imaginar me reincorporo,
chispo rudes pérolas:
alucino?
Fernando Campanella, 08 de Junho de 2007
Não, não alucinas! Este poema é maravilhoso, adorei cada palavra.
ResponderExcluirbeijo
Não alucina, isto é coisa de pescador, um samburá, um rio e um céu de estrelas...quer coisa melhor???
ResponderExcluirBrincadeirinha... lindo final de semana
um abraço
Hello, Fernando Campanella.
ResponderExcluirThank you for visiting my blog.
I watched your photograph (Flickr). All is a splendid work of art.
As for me,in particular a crane and the blue sky were left in the impression.
I can watch Brazilian beautiful Nature and am glad.
Estou feliz por ter você assistir o verde do Extremo Oriente.
Obrigado.
Imaginar. Saber que as pedras têm alma pelo som inquietante dos passos. Saber que a vida vai tecendo e destecendo a memória do que sonhámos.
ResponderExcluirUm beijo, meu amigo.
Como eu gosto desse poema... demais!
ResponderExcluir♥
Lindo, ahhh, obrigado pela escolha da minha foto a enredar tão lindo poema, aliás, uma verddadeira cena poética! Lindo demais! Abraço
ResponderExcluir