segunda-feira, 10 de maio de 2010

NOVELOS


Foto by Fernando Campanella


ora dois flamingos bordados
ora teias despidas de luz
teus olhos lembram tramas
e desfechos -
infinito costurar e desfazer
da paixão

o azul que me chama na tarde
logo são galhos que entrançam
labirintos por onde enredo

teus olhos que me adentram
- estes novelos dispersos

Fernando Campanella


11 comentários:

  1. Teu poema plasmou uma bela imagem e a bela imagem que o ilustrou, é uma bela poesia.

    abraços

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  2. A poesia começa no olhar. A cor, o azul, os flamingos, tudo é imagem - o quadro está pronto para a poesia. Poeta, toma o pincel - da palavra - e recria a cor da beleza.
    Muito bem, Campanella.
    Abraço amigo.

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  3. Ai que lindo, amigo! Lindo poema e linda a foto escolhida!
    :)
    Bjs

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  4. "o azul que me chama na tarde": este verso me encantou, Fernando.
    Vc já sabe, eu me pego em verso, versos, estrofe...

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  5. fernando,
    na boa?
    seu blog é um lugar tranquilo dentro de mim.

    isso aqui me pacifica, sabia?

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  6. Estou "pescando" cochilando... serenamente... quase em "alfa" ouvindo os seus sons e entranhando seus versos.

    *Mari*

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  7. O razer começa pelo olhar. Nas pupilas de água se abrem os rios, se esperam as marés...
    Um bom e inspirador poema, o teu.
    Um beijo.

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  8. Voltei para reler.
    Beijo e bom fim-de-semana

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