Sempre ouvi dizer que poetas têm um solitário destino. (A solidão ora enlouquece ora floresce) Não sei: ser poeta é minha sina ou busco a poesia que a solidão me atina. Fernando Campanella, 1993.
ah, Fernando, é que poeta não sabe ser sempre o mesmo, né? porque lhe povoam tantos...
olhando essa linda lua não pude deixar de lembrar de cecília meireles, que descobri ainda criança e naquela época já me descrevia tão bem com o seu "tenho fases como a lua, fases de andar escondida, fases de vir para a rua..."
a foto é belíssima e o poema diz tão bem da sina do poeta, não importa a multidão que o cerque ou que o habite
A sina do poeta é transmitir sentimentos juntando palavras e fazendo beleza.Se isto o faz solitário, bendita solidão!Adorei teu poema. Tenhas um dia abençoado e feliz.Bjs Eloah
Linda a imagem da Lua! E o poema... No words. Leia o que escreveu Regis Bonvicino sobre a poesia:
Prosa – sobre o poema Régis Bonvicino
Um poema não se vende como música, não se vende como quadro, como canção, ninguém dá um centavo, uma fava, um poema não vive além de suas palavras, sóis às avessas, não se vende como prosa, só como história ou arremedo de poema, não se vende como ferro-velho, pedaços de mangueira de um jardim, tambores de óleo queimado, sequer um pintassilgo, cantando no aterro de lixo ou a língua negra dos esgotos, que floresce algas, não se vende como grafite, não se vende como foto, vídeo ou filme de arte, não se vende como réplica ou post card, mau negociante de inutilidades, me tenha impregnado da praga das palavras. Isto é, também, o que penso sobre P O E S I A...
A solidão é uma condição para a criação. ... ão ão ão. Pois também empobrece. A solidão é inerente ao ser humano - torna-o mais humano, menos? Temos muito a refletir. Sem fim.
A lua e o poeta: combinação mais-que-perfeita! :-)
ResponderExcluirBela imagem, belo poema, Fernando!
beijos,
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPoetas não têm saída...solidão é seu destino, mas é uma solidão diferente, povoada de imagens e palavras!
ResponderExcluirah, Fernando, é que poeta não sabe ser sempre o mesmo, né? porque lhe povoam tantos...
ResponderExcluirolhando essa linda lua não pude deixar de lembrar de cecília meireles, que descobri ainda criança e naquela época já me descrevia tão bem com o seu "tenho fases como a lua, fases de andar escondida, fases de vir para a rua..."
a foto é belíssima e o poema diz tão bem da sina do poeta, não importa a multidão que o cerque ou que o habite
um abração pra ti
A sina do poeta é transmitir sentimentos juntando palavras e fazendo beleza.Se isto o faz solitário, bendita solidão!Adorei teu poema.
ResponderExcluirTenhas um dia abençoado e feliz.Bjs Eloah
Linda a imagem da Lua! E o poema... No words. Leia o que escreveu Regis Bonvicino sobre a poesia:
ResponderExcluirProsa – sobre o poema
Régis Bonvicino
Um poema não se vende como música, não se vende como quadro, como canção, ninguém dá um centavo, uma fava, um poema não vive além de suas palavras, sóis às avessas, não se vende como prosa, só como história ou arremedo de poema, não se vende como ferro-velho, pedaços de mangueira de um jardim, tambores de óleo queimado, sequer um pintassilgo, cantando no aterro de lixo ou a língua negra dos esgotos, que floresce algas, não se vende como grafite, não se vende como foto, vídeo ou filme de arte, não se vende como réplica ou post card, mau negociante de inutilidades, me tenha impregnado da praga das palavras.
Isto é, também, o que penso sobre P O E S I A...
A solidão é uma condição para a criação.
ResponderExcluir... ão ão ão. Pois também empobrece.
A solidão é inerente ao ser humano - torna-o mais humano, menos?
Temos muito a refletir. Sem fim.
Passando por aqui me envolvi. O que fala mais? A poesia ou a fotografia?
ResponderExcluirhttp://www.entre-primos.blogspot.com/