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| Foto por Fernando Campanella |
Aquela
senhora tem um piano
Que é
agradável mas não é o correr dos rios
Nem o
murmúrio que as árvores fazem...
(Alberto
Caeiro)
Aquela senhora toca um piano na tarde,
as teclas ágeis ondulando em mimos,
em vibrantes sinos delicados.
Imersos cada qual em sua dor, em sua história,
uma sintonia, de repente, nos
toma
e o murmúrio das árvores nos chora –
uma arte – rio profundo, sem corte –
um outro azul que nos sonha.
Fernando Campanella
Lindíssimo Fernado!!!
ResponderExcluirQue Deus o acolha em seus braços!
Beijos.
Glorinha
Belo poema, Fernando!
ResponderExcluir[...] Imersos cada qual em sua dor, em sua história,
uma sintonia, de repente, nos toma
e o murmúrio das árvores nos chora –
uma arte – rio profundo, sem corte –
um outro azul que nos sonha. [...]
Precioso!
Meus tempos de estudar piano, passaram, só as recordações permanecem...
Amei a postagem, parabéns querido amigo,
Bjos.
Ainda sou uma pessoa de blogues, meu amigo. O FB só «en passant»...
ResponderExcluirVenho ler-te e admirar a tua imaginação.
Deixo um fraterno abraço.