Foto por Fernando Campanella |
Há uma luz que incide em nossos corpos,
às vezes vaga, às vezes lume,
às vezes arco que constela de cores
as vias tortuosas de nossa estrada.
Se enfrentei os mastodontes da noite
e minha armadura, ainda assim,
revestiu-se de nada, eu me rendo:
esta luz que oscila entre nossos polos,
ora magra, ora vasta, é ganho, é graça -
desenha-me um azul no glaciar da alma
e me retrata.
Fernando Campanella
desenha-me um azul no glaciar da alma
ResponderExcluire me retrata.
Fernando Campanella
Parabéns Fernando, um beleza de poema, mais uma pérola para nós, seus admiradores
Olá Fernando, meu amigo. Gosto de estar de volta. E gostei deste seu poema com a luz e o azul a habitarem sua alma.
ResponderExcluirUm beijo.
Um encanto de poema. Nunca mais havia passado por aqui, não resisti, deixo pegadas.
ResponderExcluirBeijos,
Um poema luminoso, de sonoridade rica e belas imagens.
ResponderExcluirLindo poema, Fernando!
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