sábado, 22 de julho de 2017

UMA SUPERLUA

(Foto por Fernando Campanella)


 
 Às vezes travo um solilóquio com a morte
com a dor inapelável
dos que não escapam ao fim.
De repente uma superlua
(ou teu olhar?) 
desponta entre as ramagens sombrias
e parece me dizer baixinho:
sossega, eu ainda estou aqui.
(Fernando Campanella)




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