Foto by Fernando Campanella
Às vezes
a dor de chuvas passadas
cai em mim fina,
reelaborada,
a tanto de não ser eu
assim mais que uma bolha
na espuma da tarde
molhada.
Fernando Campanella
Às vezes
a dor de chuvas passadas
cai em mim fina,
reelaborada,
a tanto de não ser eu
assim mais que uma bolha
na espuma da tarde
molhada.
Fernando Campanella
Amigo poeta, é exatamente assim que às vezes me sinto...
ResponderExcluirDescrição corretíssima.
Parabéns!
"uma bolha
ResponderExcluirna espuma da tarde
molhada."
Em cima de uma flor. Nas asas de um pássaro. A deslizar no rosto.
Poema nuito singelo e muito sugestivo.
Um abraço.
Esta poesia surgiu sem que eu pensasse, digo, racionalmente, com a intenção de escrever algo. Saiu, Amália, inteira, pronta, como em uma intuição, como eu me sentia naquele momento. Fico feliz com a identificação. Muito obrigado, pela visita.
ResponderExcluirÉ, Graça, no ar, na terra, no mar, em algum canto de nós, lá no fundo, a identificação com os elementos que a poesia coloca para fora de nós. Obrigado pela visita. Grande abraço.
ResponderExcluirOlá, Amália, às vezes a gente se sente assim, não? Uma bolha integrada nesta espuma que se forma de eventos passados. Obrigado pelo visita, minha amiga. Grande abraço pra vc.
ResponderExcluir