Moinhos, óleo s/tela 70x50, obra de
Nuno de Sousa Mendes*, foto do blogger
Meus pensamentos no ralo das horas,
escoam alguns, outros mofam:
quem move esta máquina ontológica
de moer, remoendo
tudo que me pensa por dentro?
Se me decifrasse, não escreveria,
não escrevendo, morria.
Um poema por inteiro me escapa
quando o tempo é meu mestre
e aprendo a desentupir a pia.
Fernando Campanella
* A tela da foto, Moinhos, é do pintor português Nuno de Sousa Mendes. "Detentor de um estilo muito particular, trabalha temas variados, como tauromaquia*, paisagens de campo e mar, descobrimentos portugueses e naturezas mortas."
*Tauromaquia: arte de tourear.
Olá, amigo!
ResponderExcluirOlhe...
somos colegas em triplicado!
Fui professor de inglês
de português
e poeta sou.
Tal como você!
Um forte abraço desde Lagos,
no sul de Portugal.
Salve, Fernando!
ResponderExcluirNo moinho do tempo o que se salva é a poesia.
Um grande abraço.
Melhor?? Impossível!!!
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