Guapuruvu, foto by Fernando Campanella
Novembro lava a alma
e as flores do guapuruvu
respingam na tarde.
Logo, a lua dá o ar da graça
e entre os galhos da árvore
amorosamente se enrosca.
(Que as estrelas embalem então
a noite, e os pássaros
sonhem abóbodas iluminadas.)
Fernando Campanella
Novembro lava a alma - esse verso já é lindo. Não tem explicação, mas é lindo. A beleza é isso - sem explicação, impõe-se.
ResponderExcluirDepois tem essa árvore. As árvores são sempre belas, mas a foto, o instante mágico, ficou linda.
Abraços.
Eu gosto da tua poesia, pois é melódica, ritmada e tem um sabor de tropicalidade bem evidente. Há uma linha que a conduz, labiríntico, à procura do «segredo». Que esperas? Que buscas para descobrir, em lugares ignotos...Não és português, mas o mito nacional parece tocar-te.
ResponderExcluirAs tas fotos são excelentes...andei a ver o teu outro blogue.
Obrigada pelas tuas palavras.
Beijo
Querido amigo poeta, seus poemas
ResponderExcluirtocam a alma e suas fotos completam
o encantamento.
Grande abraço.
Chego a sentir teus versos pingando
ResponderExcluirsobre essa majestosa árvore
tão florida e tão linda...
Obrigada por me permitir
enxergar as coisas através
da tua poesia!
Bjs.
♥
Fernando
ResponderExcluirQue poema maravilhoso!
Belíssimas palavras!
bj
Lírica
Desculpa poeta mas preciso me perguntar: - Onde eu estava até hoje que não conheci a sua poesia antes?
ResponderExcluirSem palavras!
Abraços de luz
Fiquei aqui imaginando a lua enroscada nos galhos da árvore, e as estrelas embalando a noite.
ResponderExcluirLindas imagens.
Simplesmente belos, fotos e poema! E venha novembro!!! Abraço...
ResponderExcluir