Foto by Fernando Campanella
Dezembro acende as luzes
em ricos pinheiros de natal.
Mas é naquela árvore
despojada na montanha
ou à beira da estrada
que se agregam bem-te-vis
e tagarelam maritacas.
Mangueira, Santa Bárbara,
Jacarandá -
ao pássaro tanto faz:
folhagens são mimos anônimos.
(Eu insisto em um Deus
que se projeta em tronco
e esparrama os braços
para acolher os seus.)
(Fernando Campanella
Poema da série 'Efemérides')
A poesia é uma efeméride, e Deus, uma árvore.
ResponderExcluirDeus é uma árvore? É preciso lembrar da poesia de Deus.
Abraços.
A imagem do acolhimento sempre nos faz lembrar de Deus... Lindo!
ResponderExcluirQuerido amigo, hoje teu blog foi motivo da minha postagem no Infinito Particular. Quando puder, dá uma passadinha prá ver.
Uma noite de paz!
Bjs.
Flor ♥
Também insisto em Deus quando vejo os pinheiros à beira de estrada, sem bolinhas ou luzinhas, mas tão imponentes e lindos quando a luz do sol como se Deus as enfeitasse de divina luz natural...
ResponderExcluirum abraço
Linda essa ideia de um Deus que se faz árvore e nos agasalha.
ResponderExcluirbjs
Que belo poema. Esse Deus que acolhe de braços abertos na natureza: criatura/criação. Gostei tanto desse universos de nomes que tenho que ir ver ao google o que são de facto esses pequenos seres da tua árvore e natureza do hemisfério sul...
ResponderExcluirBeijinho
Eu gostava de acreditar que Deus é uma árvore...
ResponderExcluirBeijos.
é apaixonante!! Demais!!! A safra está a cada dia mais divina!!!!!
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