Foto by Fernando Campanella
amores ciganos
são belas violas
oco de dentro
em canto por fora
asas que arrastam
são aves rompantes
beijos que explodem
e viram abóbora
luas em transe
vagas do mar
jades que chamam
areias que cedem
sereia de tranças
onde vou me enredar
febre do mato
amor vagalume
vinhos que encorpam
em porres baratos
perfumes prescritos
fome de romãs
nos entreatos
Fernando Campanella , 2007
Obs: Se quiserem, podem ouvir música com as postagens: na página inicial, acima, à direita, no 'Música de fundo', pressionem com o mouse.
Decidi por fundo musical opcional.
fernand,
ResponderExcluirvocê cnseguiu colocar música.
salve, amigo.
te aplaudo, daqui!
abração do
roberto.
Muito bom o poema, a imagem é linda, gostei também da música, ao menos eu gosto assim, ouvir enquanto leio!
ResponderExcluirabraço
Fome de romãs, vinhos encorpados, luas em transe - e eu saio enluarado, embriagado, com diamantes nos olhos. Viva a poesia!
ResponderExcluirAbração.
Q belo poema, do título ao arrematar! Bela foto igualmente! Abraço!
ResponderExcluirAcho que o amor cigano é bem mais que isso...
ResponderExcluirPelo menos, o que trago no sangue é...
Deixei no seu orkut!
Beijos.
Ahhhhhhhhhh..........
ResponderExcluirAmor Gitano!
Já li alguns romances psicografados; fortes, lindos e geralmente trágicos.
Adorei a foto da saia dela... rs
Mas poeta... você tem sangue italiano, né!?
Rsrsrsrssss...
*.*
O amor é sempre o amor, mesmo quando vagueia em belíssimas imagens literárias como as tuas.
ResponderExcluirBeijinhos
Um belo poema, uma bela foto e, para completar, a beleza da música.
ResponderExcluirbjs