Foto by Fernando Campanella
Janeiro curva palmeiras aos elementos,
chegam as araras e disputam os cocos,
corta implacável a traça do tempo -
eu no mundo vivo de amores,
dançam as palmas
ao assédio dos ventos.
Fernando Campanella, 2007
Obs. ouçam a música no alto, à direita, 'Música de fundo', pressionem com o mouse.
Linnnnnnnnnndo... poeta!
ResponderExcluirVocê tem um delicioso magote de poemas de 2007.
Esse ano deve ter sido muito inspirador...
Bju grde!
*.*
As palmeiras e os amores são fundamentais...
ResponderExcluirAdorei a música!
Bjs.
=)
As palmeiras, na minha cabeça peninsular, levam-me sempre para além do mar. Não poderias ter símbolo melhor. adorei mais este poema.
ResponderExcluirBeijo
Sem saber o que dizer, improvisei isto para você:
ResponderExcluirO vento de janeiro nas palmeiras,
os gritos das araras cortam o ar
e colorem o tempo do milagre.
A minha vida tem árvores,
a minha vida tem pássaros,
eu voo e canto a minha vida.
As palmas ao vento aplaudem,
os gritos das araras aplaudem
o milagre verde da vida.
Um grande abraço.
Maravilha este poema de Janeiro! Abraço!
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