JOGO
Mar de Fernando NoronhaFoto by Fernando CampanellaHá os que buscam continentes,eu fico,é menos sólidaa terra de que me sustento.( Ah, a densidade dos anjos,os imprecisos firmamentos! )Há os que apostam em veleirose desafiam os ventos,eu passo.Eu do mar abro os búzios,meu lanceé a configuração do silêncio.Fernando Campanella, 2006.
configurara o silêncio...
ResponderExcluirque lindo, fernando...
e a imagem fala por si.
venho te dar meu abraço de domingo, amigo.
abração do
roberto.
Adoro este poema!!!
ResponderExcluirVocê é muito bom mesmo!
ResponderExcluirbeijinhos
Campanella,
ResponderExcluirVir aqui é colírio prozolhos e pralma. Porisso venho sempres: contemplar seu jogo dentre o fogo, a água, a terra e a imargem.
Dolhos e alma lavados,
Pedro Ramúcio.
Gostei muito deste poema. Densidade dos anjos, configuração do silêncio... Imagens fortes. Lembrei Rilke começando as Elegias de Duíno: "Quem, se eu gritasse, me ouviria, entre as legiões de anjos?" Sua existência demasiado forte me aniquilaria, diz Rilke, então eu, com Campanella, fico com a configuração do silêncio.
ResponderExcluirGrande abraço.
Faço minhas as palavras de todos os amigos que antes postaram! És especial, demais! Abraço!
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