sábado, 5 de março de 2011

DIGO AO VENTO


Foto por Fernando Campanella


se abro minhas cartas
como nervuras ao tempo
não se engane que sou frágil
ou transpareço

- vão meus comboios ao relento
eu retardo
há em mim silêncios de esfinge
sou o cristal que me guardo

Fernando Campanella

6 comentários:

  1. Oh my Goooooooooody...!

    Ninguem comentou ainda...pq tá todo mundo viajando nesse mundão de meu Deus.
    Ainda bem q tem um mundão... pra quem quiser viajar... eu não... av... viajar numa época dessas, com essas estradas. (nã..ñ...ñi...nanã...)
    Melhor mesmo é vir aqui me deleitar com as cositas q cê faz...
    Pôooooooxa... adorei!
    Como sempre... "DIGO AO VENTO"

    Fique com Deus, bju grde!


    *.*

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  2. Que beleza meu amigo!
    Beijinho atlântico

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  3. Boa noite, Mari, entrei no blog agora e vi teu comentário, o qual me deixa muito feliz. Muito obrigado pelo incentivo, carinho e amizade. Obrigado por dedicar um tempinho ao blog nesta época tão agitade de carnaval. Grande abraço, minha amiga.

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  4. Obrigado, Ana, pela visita, e obrigado também pela resposta de outra seção de comentários em outra postagem, referindo-se à boa ousadia quanto à postagem de um poema de Camões junto ao meu. Realmente, Camões é clássico, e clássico é clássico, muito inspirador mesmo.
    Grande abraço, minha amiga, deste lado do Atlântico.

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  5. Fernando,
    tudo que escreves em relação ao vento ( no caso a metáfora), é sempre um sucesso absoluto, de bom gosto impecável!
    Estou 'levando' para divulgar essa beleza, no face e no meu blog,
    muito grata por compartilhares conosco tão/tantas maravilhas!
    É um privilégio ser tua 'sister in soul!
    Kisses.

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