Foto por Fernando Campanella
Penso nas vacas como num mundo cifrado -
a cosmogonia circunscrita das vacas.
Mas que sei de universos fechados?
Eu, que suposta ciência tenho da alma,
dissipo noites, a cismar.
Sei que os bezerros às vezes param, e me observam,
quando por sobre o muro de silêncio os contemplo -
uma súbita luz, então, elide o tempo.
Depois nada mais acontece
a não ser um delicado ruminar de bezerros
absolvendo a tarde de metafísicas inúteis.
Fernando Campanella
Lindo vídeo! Adoro música clássica!Fazes do cotidiano lindos poemas.Parabéns!
ResponderExcluirQuerido Feliz Páscoa!
Páscoa nos lembra renascimento, recomeço e uma nova chance. Que a alegria da Páscoa invada o seu coração e o daqueles a quem ama, e faça deste momento um espaço de reflexão de amor e de paz. Bjs Eloah
O universo dos animais deve ser muito semelhante ao nosso.
ResponderExcluirFernando, é sempre bom passar por aqui para matar a saudade e apreciar a beleza dos seus poemas e fotos.
Você acertou: a foto do meu cabeçalho é sim da Pedra Baú.
Engraçado mesmo o nome da pedra de Gonçalves. Essa ainda não conheço.
Abraços meus e do JC.