Foto by Fernando Campanella
Três poemas e entre eles
o domingo,
o domingo,
minha pena cordial
meu arroio sem glória
meu tédio
meu Tejo sem nau
meu arroio sem glória
meu tédio
meu Tejo sem nau
(Fernando Campanella, 2009)
Estas paisagens que me detêm
trazem, às vezes, de mim
o outro lado, a gastura
e o fastio infinito dos clichês:
o outro lado, a gastura
e o fastio infinito dos clichês:
desfaço os novelos dos cirros,
enfio a lua no saco
e prossigo,
e prossigo,
apagando um a um
os astros.
os astros.
(Fernando Campanella, 2007)
A eternidade tem às vezes
sete palmos de silêncio
como flagrante
de um fosso dominical
com direito à flor de superfície
sino de longínquo bronze
e imobilidade de sol
(Fernando Campanella, 1986)
Boa-tarde dear Fernando, lindíssimos poemetos, adoráveis, como todos que fazes!
ResponderExcluirAndei 'roubando' alguns para meus blogs, não posso deixar escapar tais pérolas!
Um grande abraço de sua sempre fã,
Maria Madalena.
Boa tarde, minha querida amiga. Os poemas são teus, muito feliz eu fico com o carinho que tens com meu trabalho e pelas postagens em teu blogger. Grande abraço.
ResponderExcluirMadalena, nossa linda amiga, disse tudo... Pérolas... Maravilhoso!!
ResponderExcluirConcordo...são maravilhosos.
ResponderExcluirGrande abraço, amigo poeta.
Estou sempre, por aqui, mas sou
de poucas palavras...
Obrigado, Amália e Antonio Carlos. Mesmo com poucas palavras, Amália, vc diz tudo. Muito obrigado pelo carinho, meus amigos.
ResponderExcluirUma bela série de poemetos, que nos cabe admirar em silêncio...
ResponderExcluirBjs.
Obrigado, Flor, fiz uma ligação entre estes três poema dispersos no tempo. Grande abraço.
ResponderExcluirDesculpe o erro, Flor, leia-se 'poemas', acima, problema com a tecla meio dura de meu teclado do PC, rs....grande abraço.
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