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Chez Monet et chez moi
"Domingo fizemos um bonito passeio. A chuva que abriu o dia não sustentou-se, e o sol dominou o céu - para nosso alívio e contentamento. Saímos cedo de casa em direção a Giverny, onde Claude Monet, no início do século XX, já um artista reconhecido, recolheu-se para viver e trabalhar. Fomos, portanto, à casa de Monet, com seus jardins, ninféias e atelier.
Não há muito o que dizer, a não ser que vale à pena conhecer. Há flores de tudo quanto é tipo e cores, e o jardin aquático é uma beleza, com pontes, chorões e ninféias. Saíram desses recantos a inspiração para as famosas e gigantescas telas de Monet. Vi delas no Musée Orangerie (já falei disso numa outra postagem) e no Musée Marmottan (que acho que comentei, não sei). De toda forma, são lindas e imperdíveis.
Em Giverny está a fonte inspiradora, na tela o artista inspirado; ou, como nas fotos (retratos) de Richard Avedon que vi numa exposição aqui, o resultado artístico é aquilo que ocorre entre o pintor-fotógrafo e a paisagem-pessoa. [Avedon diz sobre os retratos de pessoas que fez aos montes sobre um fundo neutro: o retrato não é uma representação da pessoa (ou da realidade), mas antes o que subjetivamente ocorre, naquele momento mágico do "click", entre o fotografado e o fotógrafo.* Talvez dê pra pensar assim também sobre Monet-ninféias, embora, não sei, talvez no caso da pintura a habilidade, o talento, o estilo do pintor tenham um outro tipo de presença que a de um fotógrafo..."
(Texto de Mariana, em seu blogger: http://aflora.blogspot.com/2008/08/chez-monet-et-chez-moi.html)
Belo!! Parabéns pela linda postagem!!
ResponderExcluirObrigado, que bom que vc gostou, meu amigo. Este pensamento sobre fotografia é supimpa, é o que eu sinto. Grande abraço.
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