ANTÍQUA (I)
Foto by Fernando CampanellaMeu coração tem o lirismo rude
das charnecas (acridoce palavra).
Chegam os ceifeiros e o cortam -
arrancam –lhe os capins e os piolhos -
mas traz a teimosia,
a suave resistência dos restolhos
(bela palavra) : tosa-me o tempo ,
retrocedo, tudo me desaba
mas o que me podam é o que cresço.
Fernando Campanella
Fernando, uma alegria renovada passar por aqui, sempre belas cronicas e maravilhosos poemas.
ResponderExcluirParabéns pelo belo trabalho.
Beijos fraternos.
UMA ALEGRIA PARA MIM TAMBÉM TER VC AQUI, QUERIDA AMIGA, SEMPRE ME INCENTIVANDO, MOTIVANDO. FICO FELIZ EM SABER QUE MEU BLOGGER TE AGRADA E TE TRAZ ALEGRIA. BJOS.
ResponderExcluirGostei muito do seu poema e ao lê-lo veio-me à memória um pequenino poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das poetas portuguesas de que mais gosto:
ResponderExcluir"Cortaram os trigos. Agora
a minha solidão vê-se melhor.
Um abraço.
Obrigado, Graça, pela nova visita. Este poema, Antíqua I, é uma daqueles poemas busca nascentes longínquas, e abraça a lírica de Portugal. Sabe, tenho muita identificação com a poesia portuguesa, gosto muito da Sophia, do Eugênio de Andrade, do Miguel Torga, de Florbela, e , claro, do Pessoa, e outros. Volte sempre, é uma prazer ter vc aqui.
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