quinta-feira, 23 de abril de 2009

A VIDA, ENFIM


Foto by Fernando Campanella

Se nascemos para o amor
para a celebração, não oficial, da vida,
não deixe, Deus, que eu me afogue
nas emboscadas de meus dissídios.
Venha a mim, a centelha exata
que relumbra , atravessa os pântanos
e inebria os párias.

Um mundo, enfim,
sem cifras nem mágoas.

Fernando Campanella, 1986

2 comentários:

  1. Obrigado, Antonio, este poema é como uma oração. Foi escrito há muito tempo, só agora resolvi postá-lo. Grande abraço.

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