Foto by Fernando Campanella
Se nascemos para o amor
para a celebração, não oficial, da vida,
não deixe, Deus, que eu me afogue
nas emboscadas de meus dissídios.
Venha a mim, a centelha exata
que relumbra , atravessa os pântanos
e inebria os párias.
e inebria os párias.
Um mundo, enfim,
sem cifras nem mágoas.
Fernando Campanella, 1986
Maravilhooooso!!! Adoro esse poema!!!
ResponderExcluirObrigado, Antonio, este poema é como uma oração. Foi escrito há muito tempo, só agora resolvi postá-lo. Grande abraço.
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