terça-feira, 9 de junho de 2009

SELVAGEM


Foto by Fernando Campanella

(Poema dedicado a um jardineiro, meu amigo)

E Deus rogou as pragas:
braquearas
trevos
ora-pro-nobis -

após as chuvas
um sapo estufa
e a vida estica.

Um pardal corteja
a flor conspícua
da tiririca*.

Fernando Campanella


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2 comentários:

  1. Antonio Carlos Januario14 de junho de 2009 às 19:29

    q lindo!!!! Perfeita poesia, d leveza extrema e bom gosto nas palavras! Uma cena, uma imagem a mente...

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  2. Fernando Campanella16 de junho de 2009 às 20:00

    Boa noite, gosto muito do final do poema, uma mistura do culto e do popular, onde as linguagens se encontram na poesia. Grande abraço.

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