Foto* by Fernando Campanella
Um eco soprava, eis , agora sei,
o que aquela sonoridade dizia:
sou o deus-memória do alheamento,
o murmúrio, uma quase voz
de um trevo, de um cogumelo ao vento,
de tua alma fendida , rebrotada -
esses ínfimos principados do silêncio.
Fernando Campanella
*As quedas d'água acima são da Cachoeira da Usina, em Natércia, sul de MG. Passei várias vezes por elas, tirei várias fotos, porém essa imagem é única. O que teria proporcionado uma beleza assim? A câmera, o período do dia, meu estado de espírito? Uma junção de todas essas variáveis, mais algo além?
Fotos são como registros de nossa memória, sinestésicos, tantas vezes: a da cachoeira acima, por exemplo, traz suave aroma, roçar de pastos, sonoridades e pausas de antigas éclogas. Um instante feliz para mim eternizado.
Fernando Campanella
Poeta! O que proprorcionou tão único e raro momento, somente teu espírito poderá te responder, mas olha, pela beleza da imagem, tenho certeza que fez parte de um momento único em tua vida! E como vc disse eternizado, só teu... Parabéns! A imagem é perfeita, o poema, magnífico! Grande abraço
ResponderExcluirLindo poema com uma imagem igualmente linda!
ResponderExcluirabraço
Querido Fernando, é uma emoção inigualável vir a teu blogger!
ResponderExcluirSempre os mais belos e perfeitos textos, amo seus poemas e suas cronicas.
E gostaria de fazer minhas as palavras do mais que sensível amigo Antônio Carlos, depois dele escrever, qualquer coisa dita, fica sem graça!
Parabéns!
Beijos.
É preciso ter ouvidos de poeta
ResponderExcluirpara captar na sonoridade e no silêncio
da natureza a voz de Deus.
Uma noite de paz!
Bjs.
♥
Fernando, é belo o poema, mas a sua foto me chamou ainda mais a atenção. Foi mesmo um instante iluminado que você conseguiu capturar.
ResponderExcluirbjs