Foto by Fernando Campanella
A casa com seus enredos
e hábitos
é um caracol em si mesma
dobrada
tão à luz do sol omissa
vedada
onde a torneira do tempo
respinga os silêncios
de cotidianos fantasmas
abriga a tácita ordem -
medos, trancas e trincados -
mas sob a magia da noite
na poeira deixada
ela se isenta da mecânica do dia
e se sonha um blues
ou um Clair de lune...
e resvala pelo cansaço dos poros
pelos desvãos do telhado.
Fernando Campanella
A casa com seus enredos
e hábitos
é um caracol em si mesma
dobrada
tão à luz do sol omissa
vedada
onde a torneira do tempo
respinga os silêncios
de cotidianos fantasmas
abriga a tácita ordem -
medos, trancas e trincados -
mas sob a magia da noite
na poeira deixada
ela se isenta da mecânica do dia
e se sonha um blues
ou um Clair de lune...
e resvala pelo cansaço dos poros
pelos desvãos do telhado.
Fernando Campanella
Que bonito Fernando!
ResponderExcluir...gosto muito do poema e de Bethoven também.
bj
Lírica
Lindo poema meu amigo e a tua predilecção por velhas casas é fascinante.
ResponderExcluirBeijinho
passei pra deixar um abraço e me deliciar com o casamento feliz de imagem e poema.
ResponderExcluiradmirando,
Roberto.
Fernando, gostei muito desta imagem: "onde a torneira do tempo
ResponderExcluirrespinga os silêncios
de cotidianos fantasmas".
Muito boa essa foto.
bjs
Mistério poético fantástico, que contagia e faz querer ler, reler, demais Fernando! Parabéns! Hummmm essa imagem?? Sem comentários! Abraço...
ResponderExcluirA imagem da casa fascina-me: caracol, respinga silêncios, na ordem da noite que se equilibra nos desvãos do telhado.
ResponderExcluirGostei em especial deste poema.
Abraços.