domingo, 7 de novembro de 2010

QUANDO ME FALTAM AS PALAVRAS...




"As palavras correm de mim algumas vezes...
Aí me refugio nas imagens!!"
(Pinacoteca Nacional, São Paulo, enviado por minha amiga Ruby)


Fotos por Fernando Campanella
A casa nas fotos acima não é uma casinha de palha, parece abandonada ao pé de alguma serra de Minas, não tem baunilha nem manacás, mas em agosto/setembro fica toda juncada de flores de ipê amarelo. Nela, como em tantas outras, minha alma habita quando me faltam as palavras e a memória me fala.
Minha homenagem ao grande seresteiro e poeta do Norte de Minas, Godofredo Guedes, pai de Beto Guedes, com sua 'Casinha de Palha', no vídeo abaixo:

10 comentários:

  1. Agradecida, meu amigo, por esta partilha. Uma maravilha essa casinha de memória...parece perdida, mas cheia de afecto antigo,quente e puro.
    beijinho

    ResponderExcluir
  2. Belíssima postagem, meu amigo Fernando!
    Fotos tão delicadas, suaves, lindas, que falam mais que milhões de palavras...
    O vídeo, outro encantamento.
    Você conseguiu montar um pacote, todo feito de maravilhas...
    Imenso abraço da
    Zélia

    ResponderExcluir
  3. nossa, imagens lindíiiissimas, dispensam palavras mesmo!!! bjs

    ResponderExcluir
  4. e que homenagem, poeta e amigo!!!!

    vir aqui é um oásis pr´alma!

    feliz semana. receba meu abraço e admiração constante.

    Ruby

    ResponderExcluir
  5. Campanella, Salve! Estou de volta, espero. Gostoso ver as suas casinhas. Sabor de infância. Sabor de Minas - que é sabor de infância. Não sou de Minas, mas meu bisavô veio de Minas para fundar o Matão, onde está a fazenda em que passei a minha infãncia.
    Abração.

    ResponderExcluir
  6. As imagens não substituem as palavras... Elas se complementam. Gostei da casinha de palha e posso imaginá-la cheia de flores de ipês amarelos.
    Um grande beijo, amigo Fernando.

    ResponderExcluir
  7. Quando elas faltam você se abriga, quando o abrigo se abre ao céu, você transformará o ambiente com uma canção, um remexer no corpo, ou ainda um preparo diferente do seu alimento predileto para agradar ao seu redor.
    Enfim, a alma do artista é irriquieta e transformadora como a sua. Obrigado pelas imagens.
    Pensei em uma poesia de flores de ipê caindo sobre a superfície da água azul de um lado, quando vi a sua imagem, mas faltam-me as palavras... Abraços.

    ResponderExcluir
  8. Lindas imagens. Num lugar assim dá vontade de permanecer em silêncio e apenas contemplar.
    Muitas vezes é preciso calar para poder melhor sentir. As palavras surgirão mais tarde, com certeza.

    bjs

    ResponderExcluir