Foto por Fernando Campanella |
Ensaio
Da mais obscura cela,
dos impenetráveis confins,
um reles mortal, o que vê?
Aos vermes, o limite da terra,
aos peixes, o lençol do mar,
mas a mim, o que vem?
Minha janela esboça o contorno
de um infinito rasgado de céu...
Inútil ensaio.
Seria este o consolo,
vislumbrar, somente,
o que há tanto pedi?
(As asas,
onde as esqueci?)
Fernando Campanella, poema de 1988.
Belíssimo poema, querido amigo , enriquecido por uma imagem deslumbrante!
ResponderExcluirParabéns!
Parabéns Fernando, sempre belas imagens e impecáveis poemas...
ResponderExcluir[...]
Mas e as asas,
onde as esqueci?
[...]
Demais!
Kisses.
Lindos de morrer: o poema e a fotografia!
ResponderExcluirA propósito já é com a supercâmera recém adquirida?
Linda!
Abraço, Leda
Poema fantástico!!!
ResponderExcluir"[...] Minha janela esboça o contorno
de um infinito rasgado de céu..."
Muito bom mesmo!!!!