Tela de minha amiga Horleni
Foto by Fernando Campanella
Quero-te inteira, impossível, e nua
No ruído
Na sonância das harpas
No silêncio
Dos passos da noite na rua
Quero teu corpo, teu retrato
Teu astro
- gênese e posfácio -
Quero o templo absoluto de teu quarto
- E Tua memória,
Dor de minha ausência,
Pedra angular de minha estória -
Quero-te como ninguém assim quis
Como um moinho de ventos
Como sombra feliz
Com o sortilégio dos deuses
Com furor
Com a subserviência dos santos
Com pudor
Na fartura, na insolvência
Com a senha da morte
Com o desencanto
Com a estrela do norte
Quero-te carne em arte
(E o amor que aguarde -
O amor é coisa outra:
É trégua ou sorte)
Fernando Campanella
Uma linda inspiração... num momento de paixão!
ResponderExcluir(E o amor que aguarde)???
Isso me faz lembrar:
"Tenho uma paixão
mas paixão, aleluia,
páscoa rápido!"
Gilson hack
*Mari*
Maravilha!! Aqui a inspiração foi uma companheira ao máximo! Lindo poema! Superando, safra cada vez mais e melhor!! Abraço...
ResponderExcluirObrigado Mari e Antonio. Este é um poema passional, surgiu de uma inspiração, depois foi só acertar as melhores palavras. Grande abraço. Ah, Mari, gostei muito deste poema do Gilson Hack, muito obrigado, adoro esta interação.
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