Foto by Fernando campanella
carente
é juba sem pente
dente sem osso
fosso
mundo girando
em vórtice fundo
dentro sem beira
tempo sem flora
quando sem quando
alma que mente
boca que tudo piora
céu sem relento
buraco negro
estrela sem glória
amor indigente
serpente
que a cauda enrola
ora pro nobis
esfinge
que se devora
Fernando Campanella
Vídeo escolhido para esta postagem: Trecho da suíte para piano Op 25, primeira parte, de Arnold Schoenberg, executada por Glenn Could.
Nota: O compositor austríaco, Arnold Schoenberg, 'compôs obras que hoje classificamos como "atonalismo livre". Este conceito tenta dar sentido a uma prática que abandonou as hierarquias tonais. Não mais uma família de 7 notas centradas na polarização entre tônica e dominante. Agora o total cromático de 12 notas passava a ser usado como se todas tivessem a mesma importância...'
(Informação transcrita do blog 'Página de Cultura, por André Egg, link abaixo.)
Nota: O compositor austríaco, Arnold Schoenberg, 'compôs obras que hoje classificamos como "atonalismo livre". Este conceito tenta dar sentido a uma prática que abandonou as hierarquias tonais. Não mais uma família de 7 notas centradas na polarização entre tônica e dominante. Agora o total cromático de 12 notas passava a ser usado como se todas tivessem a mesma importância...'
(Informação transcrita do blog 'Página de Cultura, por André Egg, link abaixo.)
Boa noite,Poeta, tudo lindo por aqui,belíssima postagem.Poema, foto,vídeo,perfeitos!
ResponderExcluirÓtima semana!
Um poema retado de bom, como se diz por aqui.
ResponderExcluirF: gostei muitíssimo.
Poema para mexer com o leitor. Fica uma interrogação. Sensações. Um vórtice de sensações - tão contidas que parecem poucas, mas doídas.
ResponderExcluirGrande abraço.